Lembro-me perfeitamente. Era 20 de Julho de 2010, quando chegou a segunda carta:
"Sei que o amor e as represas são iguais: se você deixa uma brecha por onde um fio de água possa se meter, aos poucos ele vai arrebentando as paredes – e chega um momento em que ninguém consegue mais controlar a força da correnteza.
Se as paredes desmoronam, o amor toma conta de tudo; já não interessa o que é possível ou impossível, não interessa se podemos ou não manter a pessoa amada ao nosso lado – amar é perder o controle.
E eu já começava a notar um furo na parede da represa... "