27 de julho de 2010

Nova Paulistana.

Um texto bem escrito, que me foi mostrado há alguns meses. Quem o escreveu?! Isso só os sábios podem dizer. Pra quem foi escrito?! Qualquer um - com o mínimo de Q.I - é capaz de afirmar corretamente, que foi escrito pra um otário. Um caipira otário da Cidade do Sol.

"Era uma bicha afetada em busca do seu lugar ao sol. Eu sei, soa ridículo. E era. E lá foi ela... toda montada para a capital. Bicha caipira, tão inocente, tão sozinha! Parecia óbvio que daria em merda. Chegou pouco depois do almoço, comeu uma coxinha no boteco da esquina, e foi caminhando alegremente para o Tucuruvi, pois lá seria seu novo lar. Esperava que sua sorte mudasse com o tilintar dos tiros da sua nova vizinhança. Feito! Ganhara um novo nome, novas roupas, novos planos, um novo gigolô. Rá. Escolhera Adelaide por lembrar-se de sua mãezinha, que deixara no interior. Combinava com seu espírito alegre. Adelaide sempre estava sorrindo. Passeava sorrindo, cantava sorrindo, dava o cúo dia inteiro...sorrindo. Queria cursar moda, trabalhar, casar e dar close. Mas mal sabia escrever seu nome sem errar. Adelaide, Adelaide... você não teve sorte. Mas Adelaide diz que a vida na capital é boa, diz que se voltasse pro interior morreria, diz que não suporta mais o R, nem o sol, pois estraga sua make up. Então, acho que deu certo pra ela. Afinal, dar o cú, sorrir, não ter planos, não deve ser algo tão ruim assim né? Mas por via das duvidas mandarei um pote de vaselina para Adelaide."

25 de julho de 2010

The pain of seeing from.

Memories! Are leaving.
I see them walk out the old window and there it goes.
All our dreams and plans.
The fairytale ending!
If I'm alone? Do not worry! Just reach out your hand!

I can not proceed without you and I think that's why I love her so much.

19 de julho de 2010

. final

Uma ameba. Uma maldita ameba submersa na merda! Tenho certeza de que a culpa é toda - unica e exclusivamente - sua.
Entra acompanhada de uma intrusa e vai embora sem ao menos me olhar nos olhos. Não me dirigiu nem a palavra! Deve ser culpa.
Culpa de ter enganado uma vaca por alguns meses! Culpa de ter mentido. Culpa do namoro adolescente estar em ruínas - assim como alguns olfatos!
Até quando viveríamos mentindo? Fingindo que essa paixão nunca terminaria e fazendo juras de amor eterno?! Estou farta! A imbecilidade das pessoas é algo - verdadeiramente - assustador.
Uma porcaria de droga! Estou viciada em você há algum tempo e não consigo me curar, mas hoje procurei ajuda. Será doloroso abandonar o vício, mas não tenho saída! Poderia ter sido diferente. Queria lembrar do seu sorriso depois do beijo ou de quando me olhava.
Por algum motivo, terminou! Não me sinto culpada em carregar a última cena, nem o abraço serviu pra me tirar a dor. Levo o seu olhar como se nunca tivéssemos nos encontrado e me lembrarei de como não me olhou nos olhos e foi embora.
Definitivamente, quero me curar! Preciso. Sem mais ou menos, apenas um ponto final.

Detalhes.

Há dias tento compreender o motivo de certos acontecimentos ou o por que sentimos tanto em tão pouco. Detalhes! Eles fazem toda a diferença. Me senti sozinha ontem e descobri por acaso - embora não acredite neles - que não estava sozinha. Longe daqui, havia alguém que precisava de mim!
Se significa muito pra você, eu preciso de ti esta noite. Se você puder esperar até eu chegar em casa, então eu juro...juro que podemos fazer isso durar. E não ouse dizer que podemos ser só amigos.

Sabíamos que isso aconteceria eventualmente.

Se eu cair.

Se eu me apaixonar por você, você promete ser verdadeira?!
E me ajudar a entender?! Pois eu já amei antes e eu acho que amor é mais do que apenas dar as mãos.
Se eu lhe der meu coração, preciso ter certeza desde o início que, você irá me amar mais que ela.
Se eu confiar em você, por favor, não corra e se esconda!
Se eu amar você também, por favor, não fira meu orgulho como ela! Pois eu não agüentaria a dor.
E eu ficaria triste se nosso novo amor fosse em vão...então eu espero que você veja, que eu adoraria amar você!
E que ela irá chorar, quando ela souber que somos um casal...
Se eu me apaixonar por você.


13 de julho de 2010

Colours.

Acordei por volta das 8 horas com o barulho da chuva respingando nas telhas do vizinho. Em todos os cômodos da casa, encontrei o silêncio e uma estranha sensação.
A manhã estava cinzenta e as pessoas encontravam-se caladas. Trocavam apenas olhares. O dia passou vagarosamente e fez-me sentir como um brócolis ou um repolho. Talvez uma beterraba! Não! Não acredito que - de fato - poderia ser uma beterraba - não me encontro tão vibrante há dias.
É notório! Faz-se perceptível a preocupação estampada nas faces mais experientes. Todos nós a temos, uns mais e - talvez - outros menos. Depende (apenas) do seu ponto de vista!
Como resolvê-las com praticidade?! Definitivamente não resolveremos! Problemas e praticidade não conseguem conviver entre 4 paredes portanto, desejei uma bolha verde-limão - até mais vibrante que o vermelho da beterraba!
Perguntei aos habitantes da casa se me acompanhariam e obtive sucesso. Aos poucos, todos escolheram uma bolha das mais variadas cores! Azul, laranja, roxo, amarelo, rosa...dos mais vibrantes tons.
Em algumas horas, o nosso bairro estava transformado! A notícia se espalhou e conseguimos colorir a cidade. No céu, nenhum vestígio do cinza e calmamente, sem que ninguém percebesse, a sensação havia partido.
Em seu lugar uma enorme bolha branca que varia sua cor quando menos se espera. Ainda fabrico bolhas, qual sua cor favorita?!